Garota de Paris
A franja escorregadia, fugitiva que caída sobre seus olhos mais uma vez e provocava uma careta.
Ali era Maria Clara, talvez por ironia do destino Maria Clara tinha pequenos olhos e longos cabelos escuros, com as unhas curtas pintadas de preto e seu cachecol de cor roxa mas que com o dia ficava rosa, ali era ela atravessando a rua distraidamente, talvez toda a atenção de Maria Clara estivesse no seu interior, pensativa ela olhava demoradamente para o chão um ponto fixo, talvez único que ainda prendesse ela a esse mundo, na cabeça tudo acontecia.
Chateada, essa era a palavra, chateada por acreditar nas coisas, sabemos que é normal só perceber as coisas ruim, as coisas contrárias, mas o que fazer se nosso coração é frágil, e leva tudo ao extremo pé da letra? Talvez o seu não, mas o de Maria Clara sim.
Ainda por cima em Paris, tantos lugares no mundo, mas aquele com certeza era o mais rodeado de amor,ou assim julgado, e Maria Clara sabia disso, se lá só se respirava amor ela estava sem ar,.Lembrava-se de brigas, choros, agora tudo isso não fazia efeito nela só eram lembranças, o presente e obvio era, Maria Clara não acreditava no amor como uma grandeza duravél, seus pais separados depois de muitas brigas, seu irmão que trocava de namorada 3 vezes por mês, ou até mesmo aquele magrelo de quando estava na quarta série mandava bilhetinhos de te amo pra ela, que suspirava e no outro dia já mandava beijinhos para a coleguinha da frente!
Pode parecer cotidiano na vida de uma garota, mas Maria Clara levava a sério analisar as coisas, então
-pra que casar? -ela resmungava baixinho agora sentada em um dos bancos velhos do parque mais conhecido da Região-, quer ficar junto fica! Mas daqui dez anos depois que você mudar e o seu novo Eu achar outra metade perfeita, pra que todo aquele drama? Pra que ficar brigando e botando a culpa em tudo .. nós filhos ..nós não somos barreiras .. vocês que são covardes, não tem coragem de acreditar que o sempre não existe.
Interrompida pela franja, suspira e a coloca atrás a orelha.
Será que ela creditava naquilo? Sim ela sabia, balançou a cabeça ..sabia que toda aquela certeza era fruto de estar chateada, afinal se eu penso eu falo mesmo ..mesmo que depois desfale, as palavras não são minhas? Escolho qual vale mais.Fones no ultimo, continuava sentada, pensamentos misturados com músicas e incertezas, e franjas teimosas.
Forçava com a ponta de unha as rapas da tinta do banco, totalmente terapia, melhor parar de pensar besteiras, já estava quase se achando a dona do mundo, tendo tantas certezas, riu dela mesma, ah Maria Clara não sabia o quanto o mundo podia mudar ela, em vez dela mudar o mundo.
Era um trovão? Melhor ir para casa, agora com pais separados broncas duplas, cuidados duplos, presente ..é não tão ruim.Botou a franja mais uma vez no lugar, estava vendo que teria que cortar ela mais curta isso cansava. Levantou-se num impulso tentando desenrolar os fios do fone que não queriam entrar na bolsa e .. chão.
Que? Um poste logo ali? Um árvore que cresceu em 5 min? O smallville que passou correndo?
Não, só alguém ..alguém não, um garoto! Meus Deus os fones voaram, Maria Clara caiu sentada no banco e o garoto pro outro lado, ele e a bicicleta.
Os pequenos olhos de Maria Clara estavam grandes agora de susto, correu ajudar o garoto,.
-Meus Deus matei ele! Ou ele que quase me matou? –pensou um instante, mas voltou a puxar o garoto-
-Desculpa, mas você levantou do nada .. cadê meu celular?-procurava o garoto pela grama, logo viu mas parece que Maria Clara também-
-Aqui oh.
Se abaixaram pra pegar ao mesmo tempo, quase uma cabeçada, mas não podemos deixar eles juntos 1 min que já sai acidente? Mas ele foi mais rápido e pegou, agradeceram um ao outro nem sabiam o que, meios sem graça.Ele a ajudou com o fone, e levantou o rosto um pouco antes que ela que acabava de conseguir fechar a bolsa um pouco cheia.
-Valeu ai, -disse ela e sorriu simpática-
-Imagina e desculpa mais uma vez –disse ele, pegando com apenas dois dedos um pouco da franja dela que caia sobre os olhos e colocando atrás da orelha-
Maria Clara ficou paralisada, e um sorriso involuntário ficou em seu rosto, alguma pequena voz dentro dela ainda gritou ..”nãão ..isso é só uma ilusão, Maria”. Parece que até mesmo os que mais sabem sobre como tudo funciona, se esquecem que de apesar de tudo, o amor funciona muito bem, e enquanto ele estiver com você não abre brechas pra achar defeitos.Como o garoto e a franja de Maria Clara enquanto amor tudo se completa.
E as reclamações de Maria Clara vão ficar pra depois deste verão.
----------------
(Um dos meus sonhos é conhecer Paris ... um dos mais verdadeiros)mi.
A franja escorregadia, fugitiva que caída sobre seus olhos mais uma vez e provocava uma careta.
Ali era Maria Clara, talvez por ironia do destino Maria Clara tinha pequenos olhos e longos cabelos escuros, com as unhas curtas pintadas de preto e seu cachecol de cor roxa mas que com o dia ficava rosa, ali era ela atravessando a rua distraidamente, talvez toda a atenção de Maria Clara estivesse no seu interior, pensativa ela olhava demoradamente para o chão um ponto fixo, talvez único que ainda prendesse ela a esse mundo, na cabeça tudo acontecia.
Chateada, essa era a palavra, chateada por acreditar nas coisas, sabemos que é normal só perceber as coisas ruim, as coisas contrárias, mas o que fazer se nosso coração é frágil, e leva tudo ao extremo pé da letra? Talvez o seu não, mas o de Maria Clara sim.
Ainda por cima em Paris, tantos lugares no mundo, mas aquele com certeza era o mais rodeado de amor,ou assim julgado, e Maria Clara sabia disso, se lá só se respirava amor ela estava sem ar,.Lembrava-se de brigas, choros, agora tudo isso não fazia efeito nela só eram lembranças, o presente e obvio era, Maria Clara não acreditava no amor como uma grandeza duravél, seus pais separados depois de muitas brigas, seu irmão que trocava de namorada 3 vezes por mês, ou até mesmo aquele magrelo de quando estava na quarta série mandava bilhetinhos de te amo pra ela, que suspirava e no outro dia já mandava beijinhos para a coleguinha da frente!
Pode parecer cotidiano na vida de uma garota, mas Maria Clara levava a sério analisar as coisas, então
-pra que casar? -ela resmungava baixinho agora sentada em um dos bancos velhos do parque mais conhecido da Região-, quer ficar junto fica! Mas daqui dez anos depois que você mudar e o seu novo Eu achar outra metade perfeita, pra que todo aquele drama? Pra que ficar brigando e botando a culpa em tudo .. nós filhos ..nós não somos barreiras .. vocês que são covardes, não tem coragem de acreditar que o sempre não existe.
Interrompida pela franja, suspira e a coloca atrás a orelha.
Será que ela creditava naquilo? Sim ela sabia, balançou a cabeça ..sabia que toda aquela certeza era fruto de estar chateada, afinal se eu penso eu falo mesmo ..mesmo que depois desfale, as palavras não são minhas? Escolho qual vale mais.Fones no ultimo, continuava sentada, pensamentos misturados com músicas e incertezas, e franjas teimosas.
Forçava com a ponta de unha as rapas da tinta do banco, totalmente terapia, melhor parar de pensar besteiras, já estava quase se achando a dona do mundo, tendo tantas certezas, riu dela mesma, ah Maria Clara não sabia o quanto o mundo podia mudar ela, em vez dela mudar o mundo.
Era um trovão? Melhor ir para casa, agora com pais separados broncas duplas, cuidados duplos, presente ..é não tão ruim.Botou a franja mais uma vez no lugar, estava vendo que teria que cortar ela mais curta isso cansava. Levantou-se num impulso tentando desenrolar os fios do fone que não queriam entrar na bolsa e .. chão.
Que? Um poste logo ali? Um árvore que cresceu em 5 min? O smallville que passou correndo?
Não, só alguém ..alguém não, um garoto! Meus Deus os fones voaram, Maria Clara caiu sentada no banco e o garoto pro outro lado, ele e a bicicleta.
Os pequenos olhos de Maria Clara estavam grandes agora de susto, correu ajudar o garoto,.
-Meus Deus matei ele! Ou ele que quase me matou? –pensou um instante, mas voltou a puxar o garoto-
-Desculpa, mas você levantou do nada .. cadê meu celular?-procurava o garoto pela grama, logo viu mas parece que Maria Clara também-
-Aqui oh.
Se abaixaram pra pegar ao mesmo tempo, quase uma cabeçada, mas não podemos deixar eles juntos 1 min que já sai acidente? Mas ele foi mais rápido e pegou, agradeceram um ao outro nem sabiam o que, meios sem graça.Ele a ajudou com o fone, e levantou o rosto um pouco antes que ela que acabava de conseguir fechar a bolsa um pouco cheia.
-Valeu ai, -disse ela e sorriu simpática-
-Imagina e desculpa mais uma vez –disse ele, pegando com apenas dois dedos um pouco da franja dela que caia sobre os olhos e colocando atrás da orelha-
Maria Clara ficou paralisada, e um sorriso involuntário ficou em seu rosto, alguma pequena voz dentro dela ainda gritou ..”nãão ..isso é só uma ilusão, Maria”. Parece que até mesmo os que mais sabem sobre como tudo funciona, se esquecem que de apesar de tudo, o amor funciona muito bem, e enquanto ele estiver com você não abre brechas pra achar defeitos.Como o garoto e a franja de Maria Clara enquanto amor tudo se completa.
E as reclamações de Maria Clara vão ficar pra depois deste verão.
----------------
(Um dos meus sonhos é conhecer Paris ... um dos mais verdadeiros)mi.
2 comentários:
que textão, deu moh preguiça de ler, mas eu li, inteiro aoksajsoak
muito bonito, hm'
bem seu tipão tbm kkkkk oO
*-*
foRgado voc, bom ler mesmo.
uisauisaiuasiuas >< fico grande demais realmente hmm* uiasuiasuisa
Postar um comentário